Bons hábitos de estudos. Bom hábitos de estudos exige disciplina. Ter motivação não é suficiente para alcançar grandes distâncias, onde estarão seus objetivos. É necessário impulso e disciplina. Porém, primeiramente determine onde quer chegar. Se precisar recuar para voltar com um impulso maior, recue. Tenha resiliência. Saiba que ter uma mentalidade fixa te deixa limitado. Você chegará apenas em teto sem alcance. Busque adquirir uma mentalidade de crescimento que se permite expandir, crescer, avançar. Recomendo que assista ao vídeo porque estudei 12h por dia durante mais de um ano . Bom vídeo e bons estudos. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Até logo, Professor Jonatan Paschoal Projeto voltar a estudar Vakinha Bradesco Banco: 237 Agência: 112-0 Conta: 0230063-0 Next Banco: 237 Agência: 3728-1 Conta: 537922-9 Inter Banco: 077 Agência: 0001-...
Linguagem e preconceito
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Imagem tirada do site: https://coletivometranca.com.br/preconceito-linguistico-01-2/ |
O que aprendia na disciplina de comunicação do curso de engenharia?
Para responder a essa pergunta, convido você a ler
o texto a seguir. O texto é resultado da realização de uma atividade da
disciplina de comunicação do meu curso de engenharia elétrica. Desejo a você
uma excelente reflexão.
Os gêneros discursivos e suas variações impactam as relações humanas. No que diz respeito ao uso da língua, a comunicação sofre influência da cultura, classe social, situação econômica, escolaridade e até mesmo da região geográfica onde o indivíduo vive. Toda essa variedade de fatores influencia o indivíduo na forma como ele se comunica.
Sempre existe um anseio por parte de quem ouve que, aquele que fala, fale de determinada maneira. Geralmente se espera que o outro fale de acordo como nós falamos, com o mesmo uso de léxico e de regionalismo. Pessoas mais letradas e instruídas criam expectativas em relação às outras pessoas para que elas falem de determinado modo. Pessoas de diferentes regiões de um mesmo país esperam que outras pessoas falem do mesmo modo e forma como se fala na sua própria região.
Quando essa expectativa não é atendida, ou seja, quando a pessoa que fala não usa palavras que são próprias de determinada região, ou a pronúncia de certas palavras é diferente ou regras de formalidade é norma culta não são seguidas, ocorre um choque de expectativas, ocasionando no que podemos chamar de frustração. É dentro desse contexto que pode surgir o preconceito linguístico.
Assim, pode-se entender "preconceito linguístico" como qualquer tipo de atitude discriminatória pelo modo como uma pessoa fala. Segundo o professor e linguista Marcos Bagno, o preconceito linguístico é um grande preconceito social.
O Brasil se distingue por ser um país profundamente marcado por uma grande desigualdade de classes sociais. Portanto, o Brasil é um país onde certas categorias sofrem discriminação. Como exemplo, podemos citar mulheres, negros, moradores de regiões marginalizadas em grandes cidades, nordestinos, entre outras categorias. Pessoas no topo dessas categorias de classes procuram manter sua posição, criando distâncias, não apenas econômicas, mas também culturais. Uma das formas utilizada para isso é através do uso da língua. A linguagem serve como um muro que separa e distingue seus usuários.
A forma considerada correta acaba por ser propriedade apenas de certo grupo social. Aqueles que não fazem uso da maneira "correta" de falar tornam-se vítimas desse preconceito linguístico.
Ambientes de trabalho e escola são lugares onde ocorre a prática desse preconceito. No trabalho aquele que fala diferente torna-se o estranho, o esquisito ou o engraçado. Na escola ainda prevalece as normas da língua padrão que se impõe como única correta e oficial, a chamada norma-padrão ou linguagem culta, dando um caráter de única forma de comunicação. Não se leva em consideração as variações da linguagem para a comunicação. Aquele aluno que chega na escola com uma linguagem diferente da normas padrão é considerado inepto, podendo até mesmo sofrer bullying. Esperava-se que a escola fosse o lugar onde o aluno fosse socializado e não excluído.
No presente momento, a região que mais se destaca como vítima do preconceito linguístico é o Nordeste. Muitas das vezes, a linguagem posta em prática nessa região que advém de fatores regionais e culturais é considerada uma fala engraçada, exótica e esquisita. Isso já concedeu vários esteriótipos para os naturais da região do nordeste do país. Exemplo, "você fala assim porque é da Bahia", "como é engraçado ver o paraíba falar".
Apesar dos muitos esforços para combater os vários tipos de preconceito, pouco ou nenhum esforço é feito para combater o preconceito linguístico. Essa prática é real, mas está tão camuflada que seja torna invisível.
p.s.: Caro leitor, convido você a participar desse projeto de divulgação, através do meu blog. Para manter a publicação periódica de artigos sobre física e engenharia, conto com teu apoio. Sua ajuda pode ser por divulgação ou mesmo de forma financeira. Vou deixar aqui formas como você pode participar. Mas só se você quiser. Seu apoio é muito importante.
Os gêneros discursivos e suas variações impactam as relações humanas. No que diz respeito ao uso da língua, a comunicação sofre influência da cultura, classe social, situação econômica, escolaridade e até mesmo da região geográfica onde o indivíduo vive. Toda essa variedade de fatores influencia o indivíduo na forma como ele se comunica.
Sempre existe um anseio por parte de quem ouve que, aquele que fala, fale de determinada maneira. Geralmente se espera que o outro fale de acordo como nós falamos, com o mesmo uso de léxico e de regionalismo. Pessoas mais letradas e instruídas criam expectativas em relação às outras pessoas para que elas falem de determinado modo. Pessoas de diferentes regiões de um mesmo país esperam que outras pessoas falem do mesmo modo e forma como se fala na sua própria região.
Quando essa expectativa não é atendida, ou seja, quando a pessoa que fala não usa palavras que são próprias de determinada região, ou a pronúncia de certas palavras é diferente ou regras de formalidade é norma culta não são seguidas, ocorre um choque de expectativas, ocasionando no que podemos chamar de frustração. É dentro desse contexto que pode surgir o preconceito linguístico.
Assim, pode-se entender "preconceito linguístico" como qualquer tipo de atitude discriminatória pelo modo como uma pessoa fala. Segundo o professor e linguista Marcos Bagno, o preconceito linguístico é um grande preconceito social.
O Brasil se distingue por ser um país profundamente marcado por uma grande desigualdade de classes sociais. Portanto, o Brasil é um país onde certas categorias sofrem discriminação. Como exemplo, podemos citar mulheres, negros, moradores de regiões marginalizadas em grandes cidades, nordestinos, entre outras categorias. Pessoas no topo dessas categorias de classes procuram manter sua posição, criando distâncias, não apenas econômicas, mas também culturais. Uma das formas utilizada para isso é através do uso da língua. A linguagem serve como um muro que separa e distingue seus usuários.
A forma considerada correta acaba por ser propriedade apenas de certo grupo social. Aqueles que não fazem uso da maneira "correta" de falar tornam-se vítimas desse preconceito linguístico.
Ambientes de trabalho e escola são lugares onde ocorre a prática desse preconceito. No trabalho aquele que fala diferente torna-se o estranho, o esquisito ou o engraçado. Na escola ainda prevalece as normas da língua padrão que se impõe como única correta e oficial, a chamada norma-padrão ou linguagem culta, dando um caráter de única forma de comunicação. Não se leva em consideração as variações da linguagem para a comunicação. Aquele aluno que chega na escola com uma linguagem diferente da normas padrão é considerado inepto, podendo até mesmo sofrer bullying. Esperava-se que a escola fosse o lugar onde o aluno fosse socializado e não excluído.
No presente momento, a região que mais se destaca como vítima do preconceito linguístico é o Nordeste. Muitas das vezes, a linguagem posta em prática nessa região que advém de fatores regionais e culturais é considerada uma fala engraçada, exótica e esquisita. Isso já concedeu vários esteriótipos para os naturais da região do nordeste do país. Exemplo, "você fala assim porque é da Bahia", "como é engraçado ver o paraíba falar".
Apesar dos muitos esforços para combater os vários tipos de preconceito, pouco ou nenhum esforço é feito para combater o preconceito linguístico. Essa prática é real, mas está tão camuflada que seja torna invisível.
p.s.: Caro leitor, convido você a participar desse projeto de divulgação, através do meu blog. Para manter a publicação periódica de artigos sobre física e engenharia, conto com teu apoio. Sua ajuda pode ser por divulgação ou mesmo de forma financeira. Vou deixar aqui formas como você pode participar. Mas só se você quiser. Seu apoio é muito importante.
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